Eh...voltei. Voltei domingo. Foi uma semana em que não parei um minuto e ainda bem!!!!!
Fiz de tudo um pouco, matei saudades da família, dos amigos, do favaios, das minis sagres, de ir pra noite e de chegar a casa quando a minha avó está a tomar o pequeno-almoço. Grandes conversas a essa hora!
Matei saudades do CAFÉ!!!!! E pronto, pequenas coisas.
Depois foi o dia de partir. A viagem para lá fez-se bem, íamos com aquela pica toda do 'vamos p'ra casa'. Mas já sabíamos que não ia ser fácil voltar.
Embora a X. esteja a trabalhar em França há mais tempo, nenhuma de nós está habituada a estas andanças do ir, estar e despedir. Ir, estar, e despedir. Que coisa horrível. De cortar a respiração. Saímos de Mirandela com uma azia do caraças! Então decidimos criar o PADE - Plano Anti-Depressão dos Emigras. Este deve contemplar saídas nocturnas frequentes, ausência de elementos no quarto ou na carteira que nos remetam para CASA, como por exemplo chaves; evitar ler textos daqueles que saem no P3 a falar de emigração e do quanto isso custa. Na verdade, nós sabemo-lo muito bem e sentimos aquilo todos os dias.
E outras coisas que tais. Viemos a viagem toda a tentar pôr o PADE em ação e a criar medidas que nos ajudem... mas a verdade é que há dias que nem PADE nem meio PADE funciona... e hoje é um deles.
Estou de regresso há 5 dias e já tenho saudades de casa.
E saudade... esta é a parte mais difícil de todas, e creio que será sempre.
Entretanto quanto estive em Portugal, a tuna da qual faço parte celebrou o seu 7º aniversário.
Juntei-me à família Vibratuna- Tuna Feminina da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 2008 e foi sem dúvida das melhores experiências académicas que podia ter dito.
Se pudesse explicar a bagagem que aquilo nos dá... Desinibição, adaptação a diversos contextos e ambientes, coordenação psicomotora (sim, é a sério! :) ), aprender um instrumento, subir a um palco, trabalhar em grupo, e amizades tão especiais, que são sem dúvida para a vida!
Portanto, a propósito de saudades aqui fica...
Letra:
Dos passeios de mão dada à beira rio,
Dos olhares e dos sorrisos que toda a gente viu,
Das paragens de autocarro em que falamos do tempo
E das noites frias em que a chuva trouxe o vento...
Dos abraços que trocamos em tantas ruas
E do céu em qu'as estrelas eram todas tuas,
Dos copos vazios que deixamos no café,
Dos segredos que trocamos quando atravessávamos a ponte a pé...
Refrão:
Será que é saudade ou revolta da vontade de te ter?
Se no fundo o que fizemos de mal foi ter amado em Vila Real
O cheiro desta cidade vive em quem cá mora
Sente-se quando se sai dela p'ra fora
E coração como o nosso sempre que não sente chora...
O tempo nesta cidade não tem minuto nem hora
Troca as voltas a quem por ela s'enamora
Rainha de tanta beleza qualquer homem ao vê-la cora....
Vila Real, Vila Real, Vila Reaaaaaaaaaaal
Dos passeios de mão dada à beira rio,
Dos olhares e dos sorrisos que toda a gente viu,
Das paragens de autocarro em que falamos do tempo
E das noites frias em que a chuva trouxe o vento...
Dos abraços que trocamos em tantas ruas
E do céu em qu'as estrelas eram todas tuas,
Dos copos vazios que deixamos no café,
Dos segredos que trocamos quando atravessávamos a ponte a pé...
Refrão:
Será que é saudade ou revolta da vontade de te ter?
Se no fundo o que fizemos de mal foi ter amado em Vila Real
O cheiro desta cidade vive em quem cá mora
Sente-se quando se sai dela p'ra fora
E coração como o nosso sempre que não sente chora...
O tempo nesta cidade não tem minuto nem hora
Troca as voltas a quem por ela s'enamora
Rainha de tanta beleza qualquer homem ao vê-la cora....
Vila Real, Vila Real, Vila Reaaaaaaaaaaal
Sem comentários:
Enviar um comentário